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Carta ABERTA ao cliente

Tudo bem, o que vou falar abaixo está mais relacionado as minhas expectativas sobre alguém... Cresci sobre o discurso e olhar que o ser humano do sexo masculino hétero pode trazer a proteção e segurança tanto nas relações paternal, amigos, amorosas, enfim, o homem (pacote testosterona completo) tem "encravado nele" esse bem querer - protetor! Já imaginaram o tamanho do tombo, Pois é! Eu, com meus 30 e poucos anos, questiono o porque de não ser assim, ou o porque de ainda não ter acostumado que não são. Se for puxar a nossa origem, o homem era o provedor da casa, a presença marcante - o chefe do Lar! - a preço de quê? Só as mulheres da época sabem - coitadas! porque já nessa época não havia o equilíbrio. - sou o homem da casa, e você mulher,  me sirva! Anda!! - Reclamar? - Jamais! - Você tem o que precisa! Divórcio? Jamais!! O que vão falar de mim? Argumentar com ele?  - Não! O homem tem razão! - Ele vai me bater, é melhor não mecher... Enfim, lá nas avós, biza,... Já era comp

Despedida na vida

Era 2005, naquele mês completei 16 anos, no mesmo ano entre a rotina de estudo em dois período também tinha amor e mergulhei o ano todo naquele namorado desejado e esperado. Ele, quando sorria acalmava meu coração e também trazia a vontade de sorrir, os olhos de gato de tão verde espelhado, não era alto ou musculoso mas tinha a energia tão agradável que todos gostava dele por perto. Adorava futebol, na educação física por vezes até "matava aula" para jogar na quadra esburacada da escola. Eu, até então sem furar uma aula, na desculpa de precisar ir ao banheiro só para olhar, admirar e torcer pelo muleque ágil no futebol - do time dos "sem camisa"... Por ele senti os cuidados, o primeiro eu te amo a proteção que faz entender o motivo e porque viver para sentir absolutamente tudo! Ao decorrer do ano fui montando meu futuro entrelaçado com o dele, na convicção de seguirmos o mesmo caminho, e ele? O tempo todo tentando mostrar aos meus pais que era o homem a quem eles po

Do outro lado da Rua

Não começo por hoje, mas ontem. Quarta-feira gelada, típico de inverno, o dia estranho e sem muita luz,  por volta das 12h10min, eu, parei a moto em frente de casa, abri o banco para guardar o capacete e ouvi gritos, palavrão, e mais ofensas...    Mas de onde vem?  - Os vizinhos devido a baixa temperatura com as casas bem fechadas, outros porque são reservados mesmo.  Mas, de onde vem, pelo amor de Deus!?  Aquele momento foi me sufocando, com o capacete ainda na cabeça segui na direção do barulho, cheguei na casa de um vizinho de muro mais baixo, - até sei quem iria encontrar mas devido a minha falta de "simpatia e tempo" com os vizinhos não saberia como justificar minha visita -. Bati palmas!  Pensando... poxa os gritos é daqui!! Fui entendendo o que estava acontecendo! Por um pequeno espaço na janela a Sra. respondeu:  - Se for do posto, depois eu passo lá.  Eu, observei muito pouco do semblante dela, vi um homem atrás também querendo olhar, mas pouco conseguimos trocar os